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Domingo, 19 de maio de 2024

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CASO VICENTE CAMARGO

Dona e trabalhadoras de creche onde bebê morreu são intimadas para novo depoimento; funcionária sai chorando

06 Mai 2024 - 15:42

Da Redação - Gustavo Castro / Do Local - Luís Vinicius

Foto: Reprodução

Dona e trabalhadoras de creche onde bebê morreu são intimadas para novo depoimento; funcionária sai chorando
Proprietária e funcionárias da creche Espaço Criança Feliz, onde morreu o pequeno Vicente Camargo, de apenas quatro meses, em abril deste ano, foram intimadas pelo delegado Marlon Luz para prestarem novo depoimento a respeito do caso. As mulheres, na companhia do advogado Luiz Neto, chegaram à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na tarde desta segunda-feira (5). Uma delas saiu chorando. 


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O novo depoimento acontece após o laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontar que o bebê morreu em decorrência de um traumatismo cranioencefálico. No mesmo documento, foi descartado que a criança tenha sofrido asfixia, seja por vômito ou alimento. Após o fato, o delegado Marlon Luz fez novas perguntas para os peritos.

Esta é a segunda vez que as funcionárias prestam esclarecimentos sobre o caso. Na primeira, duas das quatro mulheres, se apresentaram de maneira espontânea à delegacia. Agora, porém, elas foram intimadas pela autoridade policial.

Além das babás, a proprietária do estabelecimento também deve prestar novo depoimento nesta segunda-feira.

Relembre

Como noticiado por Olhar Direto, a versão apresentada pela creche aponta que o menino teria passado mal e vomitado leite antes de falecer. No entanto, familiares sempre constestaram esta narrativa, visto que o bebê apresentava um ferimento na cabeça quando chegou ao Hospital Santa Rita.

Após o fato, familiares e amigos de Karine Camargo, mãe de Vicente, se reuniram em frente à instuição, no bairro Jardim Marajoara, em protesto contra a morte do pequeno. Cartazes com frases como "Justiça por Vicente", "Não foi acidente" e "Saudades eternas" foram empunhadas pelos manifestantes.

A creche, segundo o Conselho Municipal de Educação (CME) de VG, funciona sem autorização. Segundo o órgão, o processo exige que as solicitações sejam feitas quatro meses antes da abertura da unidade e para acionar o CME, é necessário primeiro se cadastrar no INEP do Governo Federal para então solicitar a autorização do Conselho Municipal, o que não aconteceu.

A unidade está fechada desde então.
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